domingo, 27 de janeiro de 2013

O que dizer!?.. O que dizer se hoje, sou apenas a ruína de algo que um dia eu fui?
Ferido, cansado e desolado, sem rumo, caminho em direção ao duvidoso, o que me move? bem, isso eu já não sei mais.. Deixei de procurar respostas para aquelas perguntas que há muito me faziam querer viver..
Deixei de viver a vida dos sonhos, caminho pelo sub mundo onde aqueles que me julgam, nunca tiveram a audácia de dar as caras. Confiar em alguém? É até engraçado me fazer essa pergunta, nem em mim posso mais confiar, quem dirá alguém que não sente minha dor, que não sabe do meu sofrimento. Me julgam insano, dizem que devo acreditar mais em mim e que isso é apenas sofrimento estúpido sem razão alguma... Bem, pode até ser o que você pensa, não sou o padrão daqueles que me julgam e muito menos dessa sociedade imunda que padece diante do poder do dinheiro, da vida fácil, das pessoas falsas... Se hoje sou uma pessoa de sangue gélido e sem sentimentos, não devo culpar a ninguém que me decepcionou, pois a escolha de confiar, a escolha de acreditar em suas palavras foi minha, sim, eu deveria saber que isso aconteceria, afinal, nunca passei de algo dispensável, nunca passei de uma opção para os momentos em que os "verdadeiros" não estavam disponíveis, porém, isso me fez ser forte, mesmo que ainda dói, mesmo que isso ainda dilacera e ecoa dentro do meu ser, mas essa dor me faz lembrar onde eu vivo e que raça é a raça humana..
Caminho em direção a ruína, porém, caminho de cabeça erguida e firme no chão, aceitando o meu destino nesse mundo cão... Vou sobrevivendo, esperando que o frio dessa noite eterna mate-me de uma vez, que faça com que essa dor passe e que esse corpo destruído e essa alma enegrecida, deixem essa existência que só trouxe mágoas... Trago comigo, apenas um coração que bate apenas pela sobrevivência de um ser, que antes era capaz de sentir os sentimentos mais puros e hoje somente traz dor e solidão. Talvez não seja tão ruim, porem, tive que aceitar que estou sozinho nessa caminhada para tentar reencontrar uma razão que me faça ficar ou que me faça voltar.

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